
Assim como podemos direcionar a atenção de forma Mindful para o modo como nos relacionamos connosco e com os outros, também podemos e devemos direcionar atenção, e perceber de que modo nos relacionamos com o dinheiro. Que tipo de presença tem na minha vida?
Perceção do dinheiro
O problema não está no dinheiro em si, mas na forma como o vemos e nos relacionamos. Muitas das crenças que temos relativamente ao dinheiro refletem valores religiosos, e/ou valores políticos, e/ou culturais. Outras estão relacionadas com os exemplos que vemos à nossa volta de boas e más experiências de familiares, amigos, incluídos exemplos de pessoas famosas. Todos recebemos influencia através dos nossos pais e avós no que diz respeito a como ver e lidar com dinheiro. Por exemplo, que quantia é bom ter, quanto é de mais, quanto é de menos, de onde é suposto vir. Todos estes exemplos de certa forma influenciaram as nossas escolhas e decisões relativamente a que profissão escolher, que tipo de bens adquirir, onde viver, etc.
A imagem e relação que hoje temos do dinheiro influencia como nos vemos. Ao vestir-me de certa forma, ter determinado trabalho, e adquirir determinados bens estarei de acordo como o nível económico ou a quantidade de dinheiro com que me identifico.
Consoante atribua uma conotação positiva ou negativa ao dinheiro a realidade tenderá a manifestar-se de acordo com essa perceção.
Ao fazermos o exercício de honestamente analisar que crenças temos relativamente ao dinheiro facilmente perceberemos que o modo como vemos o dinheiro tem um papel extremamente importante e uma consequência direta nossas vidas. Estas consequências podem ser tão profundas e estar tão enraizadas que não nos damos conta que em muitas situações a base dos nossos relacionamentos não é o amor e o entendimento, mas o dinheiro.

Dinheiro e emoções
Ter uma atitude consciente em relação ao dinheiro, por exemplo, significa ter consciência de como nos sentimos quando vivemos a nossa vida diária, e estar atentos à forma como a oscilação dos números da conta bancária interferem com o nosso bem-estar e relações.
A palavra Emoção deriva do latim “emovere” que significa colocar em movimento, neste caso específico coloca em movimento uma ação relacionada e alinhada como a perceção que tenho do dinheiro.
Consegue perceber que tipo de ligação emocional tem com o dinheiro? É positiva, ou negativa?
Estando o dinheiro nos tempos em que vivemos muito relacionado com a nossa sobrevivência, o modo como nos relacionamos com este constitui um importante e acrescido fator de stress.
Em stress a ligação emocional tenderá a ser negativa. Regra geral tendemos a responsabilizar o dinheiro pelas más experiências. Se o que sentimos é irritação, tenderemos a tomar decisões impulsivas, ou culpar outros por más decisões que supostamente nos causaram uma perda de dinheiro ou poder económico. Se o que sentimos é inveja relativamente a dinheiro, o que acontece é que estamos a direcionar a atenção e a focar a situação económica de outras pessoas em vez de direcionar e focar a nossa situação económica. Ao mudar de atitude poderemos perceber que medidas tomar para a melhorar. Se o que sentimos é frustração, tenderemos a culpar o dinheiro, regra geral a falta dele, por deixar passar oportunidades, ou por não termos tomado certas decisões que neste momento poderiam ter feito uma grande diferença no que diz respeito ao nosso bem-estar e o bem-estar de outros à nossa volta.
Seja como for, se temos uma ligação emocional negativa com o dinheiro esta terá igualmente um impato negativo ao nível das relações, seja com pessoas próximas ou menos próximas.
Quando temos uma ligação emocional positiva com o dinheiro, regra geral utilizamos o dinheiro de forma consciente, investindo-o em bens, produtos e pessoas, sentindo prazer e alegria. Tendo consciência de que os investimentos terão um impacto benéfico, seja na nossa saúde, desenvolvimento pessoal, ou partilha de momentos agradáveis com família e amigos.

Trabalhar a relação com o dinheiro
Se sente que esta é uma temática importante para o seu bem-estar, e deseja alterar o modo como se relaciona com o dinheiro, ou perceber de que modo pode transformar o dinheiro e a sua presença na sua vida, aconselho vivamente a que faça o curso online do autor KEN HONDA - The Japanese Art of Happy Money. Este curso super claro, e com exercícios práticos reveladores, reflete uma visão inspiradora e profundamente transformadora a vários níveis no que diz respeito ao modo de ver e lidar como dinheiro. Eu própria ao fazer este curso senti que era tão importante que me senti inspirada a escrever este post e partilhar o curso e este autor.
Espero que seja tão útil, revelador e transformador para si como foi para mim!
Autor: Ken Honda – www.kenhonda.com
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